sábado, 2 de janeiro de 2010

JOHN VESTMAN ENSINA EM VINIL - Engenheiro de áudio americano, produtor de estrelas da música americana


Foto de Ana Carolina Freitas. Modelo Verônica Moschiar


Abaixo, o engenheiro John Vestman ensina como gravar bem um disco de vinil aproveitando ao máximo as vantagens da gravação analógica para esse tipo de mídia. Mais abaixo, leia respostas dadas por mim em diversos sites onde o vinil foi questionado em suas qualidades.
John Vestman ensina...
Ah, the old school... Competing for level is an old trick that dates back to vinyl, but with vinyl, there was a different reason for cutting a hotter lacquer. Since vinyl inherently had surface noise to it, the hotter the sound (and therefore the wider and deeper the grooves), the less you'd hear the surface noise. Also, if the song come on strong, level-wise, it seems more exciting right out of the gate. (You never get a second chance to make a first impression, right?) Vinyl is an analog medium, and it is a flexible medium, in that there is an acceptable range where the signal can be increased depending on the dynamics of the music.
In the analog world, we watched levels to reduce or eliminate tape hiss, keeping our eyes on how much headroom we had above zero VU to avoid distortion. With CDs, it's different. We set the high peaks right at "0" and bring up the rest of the program material (as desired by the client) to make the product hot, but still maintain some degree of dynamics.

Quick tip: Never put paper labels on your CDRs - they inhibit the rotational balance and can cause the player's error correction to work harder. Only write on the top of CDRs with a soft felt-tip pen (preferably alcohol free) prior to burning the CDR, not after. The top is more fragile than the bottom! I also love this little gadget: the Ionoclast!

MIX TO ANALOG TAPE on an excellently maintained machine! The vast majority of projects do not need the hiss-less format of digital, and the bottom is so much better on analog! There is just a "hole" that is hard to describe in digital audio. For some reason, the extra thump that analog has (or holds onto) is great and the top end has a silky sound that's hard to beat.

Plus people sometimes don't realize that those good old analog machines were loaded with high-grade electronic circuits that your favorite DAT machine or even Masterlink doesn't come with. Typical stereo digital machines are low-priced because the emphasis is on a semi-pro buyer, not the ultra-high end recording studio.

Analog tape recording has a "sound shape" almost like a processor. When you put in a square wave test signal into an analog recorder, the output looks different - the "hard" edges are smoothed out - they are less square, which accounts for the silkier sound, the wetter edge and woodier sound to acoustic instruments. Ideally, record on both analog and digital mediums, because it's a great way to have more options with just a bit more involved in the set-up.

Given that Quantegy may or may not still be available, and rumor has it that Emtec (formerly BASF tape) will be making tape, it's a little up in the air about whether you can even get analog tape. When several brands were available, I felt that Quantegy 456 was somewhat cloudy sounding,. While 499 is better sounding than 456, I would probably go with GP9, which is an old formulation of 3M tape. The old BASF 469 was my favorite and 468 was good too. Emtec's 900 series may be the way to go... check around.

I don't recommend elevating your level above +6dB. Why? Marketing hype has made the overload capabilities of modern tapes overrated. There's a lot to consider about the plus' and minus' of tape saturation vs. signal-to-noise vs. print-through, etc. Take print-through for instance: Tape machine heads pick up magnetic signal, and the stronger the signal (louder you've elevated the tape) the easier it is for the adjacent tracks to pick up what's recorded. Result: more crosstalk, especially from 500 hz down. That means that all the low end will bleed slightly from track to track to track. At +9, track 5 "hears" more of track 4 & 6 than if you elevate to +5. All that low bleed makes for mush in your mix. You'll have no hiss, but the bottom will be tubby and slow sounding.

Trick: If you don't mind breaking the rules, align your machine so that you set 1K at -2 (using an NAB 250 nW/M alignment tape) and 10K at -3. That way you have to elevate the high end more. The tape can handle the extra high end level, and it doesn't mush up the bottom. It's not enough to saturate the highs, and it's not dangerous enough that if the tape goes to another studio people will faint. Think of this trick as a broad-range, simple form of noise reduction (which is the whole goal of tape elevation, anyway!) Now you get the hiss reduction of a +6 master with the clean bottom of a +5 master! Voila! (Or just use IEC (CCIR) equalization instead of NAB. It's a standard, and it's reproducible and accomplishes the same noise reduction effect.)
Site de Vestman: http://www.johnvestman.com/secrets_of_mixing.htm
*
Blog índice do autor: http://joaquimcutrimblogs.blogspot.com
Blog pessoal: http://joaquimmartinscutrim.blogspot.com
*
Joaquim Martins Cutrim é escritor pesquisador de médias analógicas e digitais, tendo várias publicações em sites, revistas e jornais. Técnico em Eletrônica. Advogado e professor.

Jornal “Diário Catarinense”,  de 10 de Fevereiro de 2008, encarte de domingo, por Felipe Faria. Ver matéria integral em http://minhaspublicacoesjoaquim.blogspot.com/

Clube da Vida Moderna – Por Sirlene Sabóia.
http://www.clubevidamoderna.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=99%3Aa-volta-dos-lps&catid=265%3Aatividades-esportidas&Itemid=371&showall=1

Site Livrevista, por Camila Fernandes.
http://www.livrevista.com/article.php?id=758
http://www.livrevista.com/article.php?id=759

Site Meus Caros Amigos – Por Laís Novo. http://www.excelenciaglobal.com.br/noticias/ver/negocios/33066/O%20vinil%20n%C3%83%C2%A3o%20morreu

Revista Vídeo Som de 08 de Abril de 2009, por Nathália Braga. Ver capa da revista e trecho da matéria em http://minhaspublicacoesjoaquim.blogspot.com/

Juliana Ferreira, formanda em Jornalismo pela UNICEUB – Em PDF. Ver matéria integral em http://minhaspublicacoesjoaquim.blogspot.com/

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Disseram que o LP era primitivo! Ora, o sinal gravado no Vinil é matematicamente perfeito.


Ante esta afirmação “Não existe coisa mais primitiva do que o disco fonográfico analógico!” (Dita em certo site), afirmo:

"A forma como os registros musicais são guardados em uma mídia digital é altamente técnica, mas os registros ali guardados são mera semelhança do sinal analógico convertido, nunca seu espelho perfeito como ocorre nos sulcos de um LP". A digitalização cria uma semelhança de sinal, que por ser apenas semelhança, tem conseqüências drásticas, como a metalização do som e a ausência e emadeiramento e aveludameto do som que só a técnica analógica consegue; isto sem falar nos problemas inerentes à leitura, como setores de dados simplesmente não lidos e interpolados, jitters e dithering", e prejuízo sério nas Séries de Fourier e nos Formantes das notas.
Resposta
Não vim desqualificar seu trabalho. Apenas vali-me da dialética e da matemática para explicar o óbvio. Cópia será sempre cópia com os defeitos de uma cópia (E inexata). Agora falar assim dos LP's do jeito que v. falou, parece-me desconhecimento de causa (As técnicas de fabricação de LP que v. menciona não levam em conta a evolução). Você conhece o método Direct Metal Mastering da empresa alemã Pauler Acoustics, do engenheiro (Com quem me comunico) Gunter Pauler? Sabe que as NEUMANN VMS 80 tem 650 watts por canal para o corte em estilete de safira? (Atualmente, NEUMANN VMS-82). Tudo que vi ser falado aqui é a "velha galvanoplastia", que inclusive, evoluiu com o estilete quente. Sinto que o seu discurso sim, é anti-analógico. Fala meias-verdades técnicas. Eu me atenho à matemática, como muitos pesquisadores como o Cláudio Picolo se atém. Se você escreve com responsabilidade, eu também escrevo, tanto que nos meus blogs tou a "cara a tapa", pois em todos deixo meu e-mail, pois a minha obra é multi-construída, dá contribuições quem quiser, inclusive e principalmente engenheiros. O que defendo e sempre defendi foi o massacre do LP nos anos 90, a falsidade das propagandas e a ignorância sobre o LP, que, graças a Deus, hoje diminuiu. E tenho tanta responsabilidade que já tive matéria minha escrita em revista de circulação nacional (Video e Som) juntamente com o Doutor Christiam Herrera, que não fez uma correção no que eu disse. Mas fique tranquilo, vou deixar você escrever o que quiser, já que o espaço é só seu e eu já fui preterido. Não tem problema: A minha pesquisa não tem fim e nem meus contribuidores pensam diferente. Obs: Seu trabalho, independente do que dele eu discorde, é um serviço à pesquisa. Joaquim Martins Cutrim.
Resposta
Há ouvidos e ouvidos. Nem toda pessoa se interessa por ouvir bem um completo espectro de áudio, traduzindo: Nem todo mundo se importa em ouvir música na melhor forma que ela pode te proporcionar. Daí, nem notarem as “mortes” harmônicas e de formantes que qualquer mídia digital irá reproduzir, não importando a amostragem e nem o sistema, de PCM ou DSD (Direct Stream Digital).
O som que um LP bem masterizado em uma boa sala e um bom “set analógico” (Aparelhagem), incluído aí cápsulas de fabricação século 21 feitas por tecnica nanotecnológica, tudo bem afinado como deve ser, é imbatível se comparado ao som oriundo de conversão digital, o dito “som digital” (Todo som no final do processo só pode ser analógico, pois nossos ouvidos são analógicos. Porquê? Porque não importa o método digital, os erros de quantização, jitters e erros de dither sempre darão um som SEM emadeiramento e aveludamento que são características do som do CD ou qualquer mídia digital, diferente do som do Vinil (LP), que tem emadeiramento e aveludamento no som pela perfeição matemática do seu sinal transformado em registro. Os registros gravados em um LP são um espelho do som real, disse espelho, e não o som real. É a primeira cópia do som real. O som digitalizado é a segunda cópia disso. Nunca poderá ser melhor. Mais: O som analógico é melhor em qualquer faixa de freqüência que o ouvido humano consegue captar, justamente por causa da ausência de perdas (Como as do digital) na feitura dos registros (No LP), pois o sinal analógico é especializado, detalhado em milivolts (Ex. 1,33 mv – em digital isso é zero), coisa que não acontece no mundo digital. E isso sem falar no exagêro que tem um LP quanto aos transientes de sinal.
Resposta
Um LP chega a níveis ultrassônicos em seus transientes sonoros, isso sem falar em sua banda de freqüência quase infinita (Bandwidth), tecnicamente limitada a 100 khz detalhados e exatos, diferente das bandas discretas de qualque sistema digital. (Sem detalhamento elétrico).
1,33 milivolts em digital é 0 (Zero).
1,58 milivolts em digital é 1 (Um).
Ou seja, a onda quadrada assim, só com valores inteiros não replica a onda original analógica proveniente da gravação do som real e daí, as perdas de que falo, que tem conseqüências drásticas sobre as Series de Fourier (Os dez harmônicos audíveis – há quem diga que ouve-se mais), sobre os Formantes das notas (Personalidade de cada instrumento) e sobre o wooding and silking (John Vestman – Secrets of mixing), que pode ser traduzido em emadeiramento e aveludamento do som. Além disso, há a contribuição do toca-discos, pois as cápsulas geram um sinal mais livre e dinâmico, não-linear como o das leitoras, atingindo picos de sinal acima de zero decibel sinal-ruído. (Noise ratio). São essas as causas que fazem que muita gente sinta diferença entre um som de LP e mídias digitais quaisquer.
Conclusão: Um sinal elétrico jamais pode ser convertido se não por outro igual, que é o que NÃO acontece nas conversões digitais, não importando o aumento de amostragem, que quanto maior, também mais gera ruído aleatório (Erros de dithering ou meio-tom a serem distribuídos aleatoriamente pela gravação).
A moçada...
Quero também dizer que o vinil está empolgando a moçada por ser um veículo multi-cultural – Pois é composto de fotografias em excelente tamanho para os fãs, traz encartes e posters em tamanho grande e textos legíveis, havendo espaço para bastante manifestação da banda ou cantor sobre si e sua obra. É o apelo gráfico chamado. E por fim, os artistas descobriram que um vinil durou até agora 63 anos sem deixar de tocar uma só faixa que seja, e isso é importante para a perpetuação de suas obras, tal qual a perpetuação da imagem de seus rostos da época. Já em relação às mídias digitais, sua durabilidade não é indeterminada como a do vinil, apesar da Sony-Philips assim divulgar: A durabilidade de uma mídia digital, mesmo dentro dos estritos cuidados recomendados pela fábrica, qualquer que seja a mídia digital, é imprevisível, pois assim como tenho CD’s com 25 anos, perdi mídias, uma com um e a outra, com dois anos. Isso é imprevisibilidade. Onde há metal, haverá oxidação. Até o ouro oxida, segundo a categoria dos químicos. Enquanto isso, o poli cloreto de vinila (PVC, Vinil) é um produto altamente resistente ao oxigênio e disso não padece. Acho que esta é a razão porque o LP está voltando no Brasil e aumentando em vendas no mundo inteiro, bastando para isso pesquisar na internet. Obrigado pela cessão do espaço. Joaquim.
Data: 25/12/2009 às 9:43
Sugestão:
Bom de ser conhecido este trabalho de uma competente técnica em áudio: Christine Tham tem uma análise excepcional sobre CD versus LP. O conteúdo pode ser acessado no site http://www.audioholics.com/education/audio-formats-technology/dynamic-comparison-of-lps-vs-cds-part-4 e http://www.audioholics.com/education/audio-formats-technology/dynamic-comparison-of-cd-dvd-a-sacd-part-1 Lá tudo é analisado: LP, CD, SACD, DVD-A etc.
Data: 25/12/2009 às 9:12
A de-emphase no circuito RIAA não desnatura o sinal elétrico analógico, pois não o converte em “chaveamentos” de memórias flip-flop. Portanto, esse circuito não distorce, não mexe com o sinal analógico. Agora se formos partir de um princípio RADICAL em eletrônica, TODO circuito eletrônico gera perdas. Mas nunca uma alteração de sinal como ocorre na conversão que simplifica os níveis da onda-senoidal-sinal-elétrico. Sou da escola Francesa, onde a arte não pode ser replicada. Assemelho a minha linha de áudio a esta escola. E explico minhas razões nos meus livros virtuais (Blogs). Mas é apenas meu ponto-de-vista.
Obs: Deixo sempre meu e-mail para críticas ou emendas. Neles escrevo, atualmente, com a vigília de dois engenheiros eletrônicos para que eu não fale nenhuma impropriedade.
Sobre a Escola Francesa, quis dizer que a arte eletrônica não pode ser desnaturada – Usei o termo replicada. Uma vez gerada a conserva do áudio em termos matemáticos quanto ao sinal, este jamais poderá ser convertido principalmente se gerar perdas matemáticas. Mas isso é uma posição minha em relação à educação artística, que acho muito moderna para nossos dias.
Resposta
Amigo (...) Crosstalk ou "vazamento de som entre canais (Conversa cruzada, em telecomunicações - linha cruzada...) Isso, como técnico em eletrônica diplomado que sou e com prática, e também amigo de um dos maiores engenheiros vendedores dos EUA Joe Dundovic - Especialista em cabeças magnéticas - Posso te garantir que este É UM FENÔMENO ELETROMAGNÉTICO que só diz respeito à Lei de Faraday-Neumman-Lenz.

Sulcos são de um plástico chamado PVC. Para que isso acontecesse, seria teoricamente necessário que um sulco cortado quase encostasse no outro e isso NÃO É POSSÍVEL em cortes que não sejam amadores ou de fundo de quintal com aventureiros no comando da Lathe Cutter.

E você está confundindo ATENUAÇÃO com Êmphasis! A Êmphasis acabou sendo padronizada pela RIAA (A famosa equalização RIAA) da Recording Industry Association of America. E é feita da seguinte forma: Rebaixam-se as freqüências graves para não queimar a cabeça de corte (As antigas Neumman) e para que as ondulações dos registros graves não ocupassem tanto espaço em sua sinuosidade. Depois, lá no amplificador, no estágio inicial de Phono, um circuito trata de "desfazer" essa eqüalização padrão da RIAA o que é conhecido como "De-Emphasis", normalizando tudo. É só isso, não morde, não é nenhum fantasma. Satisfeito agora? Abraços. PS: Engenheiros da STANTON (Isso é ultraconhecido) fizeram um teste onde repetiram 80 mil vezes a mesma faixa, trocando de agulha, claro, a cada 500 horas e o desgaste no sulco foi simplesmente desprezível, ao microscópio eletrônico de varredura (MEV). O site é nos EUA. Se o desgaste fosse grande eu não estaria escutando meus LP's dos anos 60 com agudos que só faltam me ensurdecer, o que quer dizer que as cristas de alta freqüência das ondulações (sulcos, registros) não foram afetados com "N" audições em mais de 50 anos, amigão. O LP é uma "parada", realmente. Não é à toa que vendeu 1,9 milhão de unidades em 2008 segundo a Soundscan Nielsen e que a Numark comemorou também a ultrapassagem de 1 milhão de toca-discos vendidos. Será porquê? Lógico, por causa da credibilidade do LP - Vinil no mundo. Quem não lê as notícias atuais sobre a venda de vinis (Nem se fala mais em volta...) está defasado no tempo. E os vinis vendidos atualmente trazem uma senha para baixar as mesmas músicas em mp3. E os toca-discos da Numark e Ion também estão trazendo um drive de gravação (Ou HD) e passam as faixas do LP diretamente para um CD-R à escolha do freguês, do seu dono. Isso é evolução! Visite o site da NUMARK. É ponto com. (www.numark.com). E o da ION também. Há sites brasileiros (www.vamosfalar.com) que vendem toca-discos pela internet além de lojas ultraconhecidas na Rua Santa Ifigênia em São Paulo (Catodi, Eletrosates e outras), que vendem pela internet e nas lojas físicas. Acho que discutir agora LP tá "off".
E-mail: joaquim777@gmail.com

RESPOSTAS EM OUTRO SITE:

Mais respostas a comentários contrários:


JOAQUIM MARTINS CUTRIM
Não há que confundir-se relação sinal ruído com amplitude dinâmica, com transientes e por fim, com qualidade de sinal. A relação sinal ruído de um CD é alta -88dB e de um vinil aliado a um toca-discos Direct Drive de qualidade chega aos -50dB até 500 hz e a -96dB sinal ruído nos melhores toca-discos comerciais e LP's bem prensados e masterizados, e nos toca-discos de audiófilo, caríssimos, -80dB o toca-discos isoladamente, sem retirar os valores do LP acima mencionados. A amplitude dinâmica sinal ruído de um CD é alta, mas há um corte nos 22.05 Khz Nyquist; (Melhor, a.s) (Segundo Christine Tham e todo mundo em engenharia). Já no LP não há corte, sendo o quase-limite chegando a 48 khz, por questões técnicas, pois a largura de banda utilizável de um LP é quase infinita, limitada mais uma vez por questões lógicas, a 100 khz. Quando falo em quase-limite, é porque o LP "dá-se ao luxo" de exagerar em transientes portadores de freqüências ultrassônicas (Vide estudo dela), fora a não-linearidade da cápsula entregando o sinal para ser amplificado e outros. Quanto à fusão agulha-sulco ela existe e não é necessário tanto esforço para provar: Basta perguntar simplesmente a qualquer engenheiro de áudio que trabalhe ou já trabalhou com LP’s.
 

Sobre o estudo mais completo que conheço sobre CD e LP, peço licença para colocar o link para exame:
Christine Tham - Uma análise excepcional sobre CD versus LP: site http://www.audioholics.com/education/audio-formats-technology/dynamic-comparison-of-lps-vs-cds-part-4 e http://www.audioholics.com/education/audio-formats-technology/dynamic-comparison-of-cd-dvd-a-sacd-part-1 


E sem prejuízo da resposta completa ao tema, gostaria de lembrar que não é a relação sinal ruído o ponto do problema digital, segundo o engenheiro Christiam Herrera em sua tese de doutorado - Modulação Sigma Delta em áudio: É a integridade do sinal. É inerente ao processo digital as perdas em face do único método existente de conversão conhecido: As perdas ocorrem pelas falhas (Chamados erros) de quantização (Quantização é a tentativa de recuperar o nível do sinal em milivolts/RMS na reconversão ao sinal analógico) e pelo ruído originado de cada erro de quantização, que é o erro de meio-tom ou erro de dithering, erro este que para não haver piora, é distribuído aleatoriamente no conversor D/A. Há ainda os erros de jitter (amostragem errada por adiantamento ou atraso) e ainda os erros normais de leitura, corrigidos por sampleamento (Inclusive havendo leitores com excelentes “buffers” para não haver falhas na reprodução). Concluindo-se, o ruído existente em um LP é extrínseco (poeira, partículas, etc.), enquanto o da mídia digital é intrínseco e inevitável, porquanto matematicamente insuficiente para a replicação 100% do sinal. No entanto, a tecnologia digital tratou de colocar no mercado uma mídia que agrada em sua qualidade sonora, mas traz consigo as conseqüências do processo digital, quais sejam a metalização (Ainda que diminuída nos SACD e DVD-A e outros) e a falta de aveludamento e emadeiramento do som, imprescindíveis aos instrumentos acústicos como violão, violino e a voz humana, que também é acústica. Tal se dá pela má replicação dos Harmônicos das séries de Fourier e dos Formantes das notas de cada instrumento, espécie de timbre individual de cada um deles. Já tentou-se (É conhecido este teste) reproduzir digitalmente um Stradivárius e não se o conseguiu. Séries de Fourier e Formantes são encontrados em Física do Som e sobre erros de quantização, clipping, dithering, ver site do prof. Iazzetta da USP.

JOAQUIM MARTINS CUTRIM

Citação: “Se o áudio digital praticamente inexiste ruído da mídia” digo que existe sim, o ruído de dithering, proveniente dos erros de quantização. O que inexiste é ruído proveniente da relação sinal ruído, embora a Christine prove que há. Sobre o estudo de Christine Tham, por favor, leia-o com extrema atenção pois este estudo é referência em um dos maiores saites brasileiros que inclusive é composto de vários produtores de áudio. Eu obtive esta indicação de um senhor que é produtor musical e está sempre assistindo a congressos e tem referências no exterior. Gostei muito de conversar consigo, porém, fico firme no que escrevi aqui sem tirar uma linha.

JOAQUIM MARTINS CUTRIM, respondendo a afirmações entre aspas:


“Todo processo físico de transdução incorre em erros.” Não se deve confundir erros com distorção matemática (distorção não musical). E erro significa, bem entendido, desnaturação abrupta, grosseira do sinal de áudio original. Como John Vestman diz, a digitalização destrói o áudio real. (Engenheiro de áudio que grava tanto em digital quanto em analógico, e é engenheiro de nomes como Elton John).
“O interessante é que as técnicas de digitalização fazem o GPS funcionar, mantêm a Estação Espacial voando…” Estes sistemas não requerem nem de longe, a precisão de que necessita a audibilidade do cérebro humano.
“O fato de haver erros não significa que o método é pobre”. Para a audiofilia é ruim, pobre. Áudio requer precisão do sinal e não necessariamente “silêncio” de sinal ruído. A dinâmica relativa do LP é maior assim como a sua banda útil gravável também (Bandwidth – Largura de banda de freqüência disponível para a colocação de som).
“É preciso também muito cuidado ao afirmar que todo o erro existente em um LP é extrínseco. Isso infelizmente não é correto. Existe uma parcela de ruído dependente do sinal no LP. Comparativamente, porém, como em áudio digital praticamente inexiste ruído da mídia..” Quando falei em “erro” extrínseco não fui preciso realmente: Mas referi-me a ruídos artificiais, decorrentes da exposição do sulco a poeira fina ou grossa, e a agentes biológicos como ácaros e fungos, perfeitamente removíveis antes da reprodução. Artificial e extríseco também é o arranhão, a destrição de parte mínima de um sulco mas que produz um “clik”, um estalo e esse sim, não é removível. Mas dependerá do cuidado com agentes agrressores do LP facilmente evitáveis. Não referi-me ao “noise floor” (Ruído de fundo ou melhor, do patamar frequencial). Esse, inclusive é melhor do que o do CD acima de 500 hertz, pois atinge –96 dB contra –88 dB do digital. Agora este “praticamente” da sua frase é perigoso: Acima de 20 khz o digital só apresenta ruído de dithering, ou seja, sons deformados de meio tom, até o limite de corte Nyquist de 22.05 Khz o amostras por segundo.
“Quanto maior o volume, melhor…” Necessariamente não. Segundo o estudo de Christine Tham em espectômetro gerado pelo programa Cool Edit Pro, o DVD-A tem o volume de gravação aumentado em RMS e o resultado é que o som, ao aumentar-se o volume na reprodução tem-se um som artificial do tipo rascante, congestionado e metalizado, muito anti-natural. Resultados piores aconteceriam com o CD que nesse item experimentasse, sendo esse recurso impossível na prática dada a fenomenal distorção de meio tom a ser incorporada (Dithering). Lembrando que o dithering é uma conseqüência imediata do erro de quantização de níveis de amostras ou em leigo, erro de cópia de sinal. Esses erros fazem com que seja produzida uma onda elétrica artificial semelhante, mas muito diferente da real e original gravada.
“Respeito muito as afirmações quanto a “aveludamento” e “emadeiramento” , mas como já disse, elas não cabem nesta discussão”. Claro que cabem, amigo. Estamos falando de fidelidade ao som real e esse fatores dizem respeito à reprodução dos instrumentos acústicos, vale dizer, os feitos de madeira – Daí o termo técnico “emadeiramento” e “aveludamento”, que diz respeito diretamente à voz humana. Então, lógico que cabem, estamos falando de melhor reprodução de sons e canções.
“Agora, quanto ao fato dos métodos de digitalização não conseguirem capturar com fidelidade a amplitude de cada harmônico, primeiro, como já disse, ninguém espera que isso aconteça…” Mais uma vez, óbvio que sim! Todo o mundo esperava pela correta replicação do som real e falar em harmônicos em música é como fala-se em estabilidade neurológica em medicina. Ninguém quer ter mal de Parkinson. Quem já estudou música real (Em especial a erudita) sabe do que estou falando.
“Além disso, é absolutamente necessário lembrar que a série de Fourier com coeficientes para múltiplos inteiros da fundamental só se aplica para sinais periódicos - uma simplificação útil mas nada verídica para o áudio. Os sinais não-periódicos (como os do mundo real) apresentam inifinitos parciais entre cada harmônico.” Sinto em dizer que absolutamente não é verdade essa sua afirmação. Para quem já estudou música é sabido ser imprescindível que um instrumento soe com todos seus formantes (Personalidade sonora de cada instrumento acústico) e harmônicos audíveis, para quem estuda canto também e qualquer músico desconhece seu instrumento ou qualquer cantor desconhece a própria voz se houver qualquer problema que aconteça nos harmônicos de C1 a C10 audíveis de cada nota musical isolada. Cada nota comporta-se como um sanduíche de 10 notas subsequentes agregadas, reproduzindo-se de uma vez só quando dedilhada ou percutida. Aqui só pode opinar quem tem experiência real, vale dizer, em música, principalmente quem tem formação em Conservatório de Música ou curso de nível equivalente. Falei do acima porque tenho essa condição.
“E a cabeça de corte não é muito sutil…” É sim. Com a palavra, os engenheiros de áudio com essa especialidade. Não os aventureiros e meros práticos, que foram a maioria na época do LP aqui.
“Quando se compara a resposta de um LP com um CD, a comparação deveria ser feita de ambos com a fita master, isso para audios gerados em analógico…” Desculpe-me, mas há uma desatualização: Há muito tempo já se produz másteres digitais, dispensando másteres analógicas. Tanto há CD, SACD, DVD-A e híbridos oriundos de másteres digitais quanto LP’s também oriundos de másteres digitais. Esses últimos, segundo a pesquisadora retrocitada, levam vantagem: Ou seja, o LP vindo de uma masterização digital tem som melhor que o equivalente em CD, SACD, etc., por causa da dinâmica relativa que é melhor – Não confundir esse conceito de dinâmica relativa com o conceito de faixa dinâmica, que é o teórico zero decibel do “noise floor” (Patamar das freqüências) com a dinâmica (Relativa) que é medida a partir de um próprio ponto médio da própria faixa dinâmica do áudio.
Conclusão: O LP é melhor que a mídia digital em dinâmica relativa (Ultrapassa o teórico nível de Nyquist do CD indo até 48 Khz e ainda indo além disso em sons ultrassônicos devido a uma característica ainda não explicada. Talvez pela exatidão do sinal e pela teórica infinitude dos harmônicos de nota como afirma a Física do Som.

 JOAQUIM MARTINS CUTRIM contestando segunda postagem:

Contesto, mais uma vez, Vossas afirmações “entre aspas”, ao início de cada parágrafo:
“Todo processo físico de transdução incorre em erros.” Não se deve confundir erros com distorção matemática (distorção não musical). E erro significa, bem entendido, desnaturação abrupta, grosseira do sinal de áudio original. Como John Vestman diz, a digitalização destrói o áudio real. (Engenheiro de áudio que grava tanto em digital quanto em analógico, e é engenheiro de nomes como Elton John).
“O interessante é que as técnicas de digitalização fazem o GPS funcionar, mantêm a Estação Espacial voando…” Estes sistemas não requerem nem de longe, a precisão de que necessita a audibilidade do cérebro humano.
“O fato de haver erros não significa que o método é pobre”. Para a audiofilia é ruim, pobre. Áudio requer precisão do sinal e não necessariamente “silêncio” de sinal ruído. A dinâmica relativa do LP é maior assim como a sua banda útil gravável também (Bandwidth – Largura de banda de freqüência disponível para a colocação de som).
“É preciso também muito cuidado ao afirmar que todo o erro existente em um LP é extrínseco. Isso infelizmente não é correto. Existe uma parcela de ruído dependente do sinal no LP. Comparativamente, porém, como em áudio digital praticamente inexiste ruído da mídia..” Quando falei em “erro” extrínseco não fui preciso realmente: Mas referi-me a ruídos artificiais, decorrentes da exposição do sulco a poeira fina ou grossa, e a agentes biológicos como ácaros e fungos, perfeitamente removíveis antes da reprodução. Artificial e extríseco também é o arranhão, a destrição de parte mínima de um sulco mas que produz um “clik”, um estalo e esse sim, não é removível. Mas dependerá do cuidado com agentes agrressores do LP facilmente evitáveis. Não referi-me ao “noise floor” (Ruído de fundo ou melhor, do patamar frequencial). Esse, inclusive é melhor do que o do CD acima de 500 hertz, pois atinge –96 dB contra –88 dB do digital. Agora este “praticamente” da sua frase é perigoso: Acima de 20 khz o digital só apresenta ruído de dithering, ou seja, sons deformados de meio tom, até o limite de corte Nyquist de 22.05 Khz o amostras por segundo.
“Quanto maior o volume, melhor…” Necessariamente não. Segundo o estudo de Christine Tham em espectômetro gerado pelo programa Cool Edit Pro, o DVD-A tem o volume de gravação aumentado em RMS e o resultado é que o som, ao aumentar-se o volume na reprodução tem-se um som artificial do tipo rascante, congestionado e metalizado, muito anti-natural. Resultados piores aconteceriam com o CD que nesse item experimentasse, sendo esse recurso impossível na prática dada a fenomenal distorção de meio tom a ser incorporada (Dithering). Lembrando que o dithering é uma conseqüência imediata do erro de quantização de níveis de amostras ou em leigo, erro de cópia de sinal. Esses erros fazem com que seja produzida uma onda elétrica artificial semelhante, mas muito diferente da real e original gravada.
“Respeito muito as afirmações quanto a “aveludamento” e “emadeiramento” , mas como já disse, elas não cabem nesta discussão”. Claro que cabem, amigo. Estamos falando de fidelidade ao som real e esse fatores dizem respeito à reprodução dos instrumentos acústicos, vale dizer, os feitos de madeira – Daí o termo técnico “emadeiramento” e “aveludamento”, que diz respeito diretamente à voz humana. Então, lógico que cabem, estamos falando de melhor reprodução de sons e canções.
“Agora, quanto ao fato dos métodos de digitalização não conseguirem capturar com fidelidade a amplitude de cada harmônico, primeiro, como já disse, ninguém espera que isso aconteça…” Mais uma vez, óbvio que sim! Todo o mundo esperava pela correta replicação do som real e falar em harmônicos em música é como fala-se em estabilidade neurológica em medicina. Ninguém quer ter mal de Parkinson. Quem já estudou música real (Em especial a erudita) sabe do que estou falando.
“Além disso, é absolutamente necessário lembrar que a série de Fourier com coeficientes para múltiplos inteiros da fundamental só se aplica para sinais periódicos - uma simplificação útil mas nada verídica para o áudio. Os sinais não-periódicos (como os do mundo real) apresentam inifinitos parciais entre cada harmônico.” Sinto em dizer que absolutamente não é verdade essa sua afirmação. Para quem já estudou música é sabido ser imprescindível que um instrumento soe com todos seus formantes (Personalidade sonora de cada instrumento acústico) e harmônicos audíveis, para quem estuda canto também e qualquer músico desconhece seu instrumento ou qualquer cantor desconhece a própria voz se houver qualquer problema que aconteça nos harmônicos de C1 a C10 audíveis de cada nota musical isolada. Cada nota comporta-se como um sanduíche de 10 notas subsequentes agregadas, reproduzindo-se de uma vez só quando dedilhada ou percutida. Aqui só pode opinar quem tem experiência real, vale dizer, em música, principalmente quem tem formação em Conservatório de Música ou curso de nível equivalente. Falei do acima porque tenho essa condição.
“E a cabeça de corte não é muito sutil…” É sim. Com a palavra, os engenheiros de áudio com essa especialidade. Não os aventureiros e meros práticos, que foram a maioria na época do LP aqui.
“Quando se compara a resposta de um LP com um CD, a comparação deveria ser feita de ambos com a fita master, isso para audios gerados em analógico…” Desculpe-me, mas há uma desatualização: Há muito tempo já se produz másteres digitais, dispensando másteres analógicas. Tanto há CD, SACD, DVD-A e híbridos oriundos de másteres digitais quanto LP’s também oriundos de másteres digitais. Esses últimos, segundo a pesquisadora retrocitada, levam vantagem: Ou seja, o LP vindo de uma masterização digital tem som melhor que o equivalente em CD, SACD, etc., por causa da dinâmica relativa que é melhor – Não confundir esse conceito de dinâmica relativa com o conceito de faixa dinâmica, que é o teórico zero decibel do “noise floor” (Patamar das freqüências) com a dinâmica (Relativa) que é medida a partir de um próprio ponto médio da própria faixa dinâmica do áudio.
Conclusão: O LP é melhor que a mídia digital em dinâmica relativa (Ultrapassa o téórico nível de Nyquist do CD indo até 48 Khz e ainda indo além disso em sons ultrassônicos devido a uma característica ainda não explicada. Talvez pela exatidão do sinal e pela teórica infinitude dos harmônicos de nota como afirma a Física do Som.
“Faixa dinâmica está sim intimamente relacionada à qualidade de um sinal…”. Não só a faixa dinâmica mas como a dinâmica relativa, essa última, mais importante.
“Como não existe praticamente ruído de fundo em um sistema digital…” Existe sim e ele é de –88dB no início do “silêncio”, antes da música. Silêncio só após a música, que é de –108dB (Noise floor). “Os erros de quantização acabam provocando a diferença entre o sinal original e o codificado, e esta diferença aparece na forma de ruído…”. Sim, aqui você me ajuda – Esse erro remanescente da má quantização chama-se erro de dithering, que você mesmo diz não existir em áudio. Existe sim. Consulte o site do professor Iazzetta da USP, que é ultra-didático.
“O que o amigo cita como “amplitude dinâmica” na verdade me parece ser a ” resposta em frequência”, que na verdade trata de um assunto totalmente diferente.” Não amigo. Amplitude dinâmica de uma onda ou senóide frequencial é sinônimo, quando juntamos várias dessas ondas, sinônimo de Faixa Dinâmica, conjunto de ondas de um espectro audível levando em consideração também a faixa de freqüência relativa. Não confundi não, esses termos me são bem conhecidos. Com eles lido há muito tempo, desde que passei a dedicar-me ao aúdio em 1983.
“Realmente a resposta em frequência de um CD é limitada por volta de 20kHz…” Não. É limitada a 22.05 Khz (melhor dizer a.s) pelo teorema de Nyquist. Não se foi mais além por causa do excesso de ruído que iria produzir além disso em forma de congestionamento do som e artificiação do mesmo e também pelo problema de espaço, já que a leitura de um CD é feita em uma única trilha em espiral originada do centro para a periferia. Qualquer mídia além de 44.1 Khz em 16 bits não é mais disco de áudio lido de modo direto, mesmo com buffer de 40 segundos: É mídia de software, multi-trilha de pits (Ver estrutura de um DVD-A, Blue-Ray, SACD e o correspondente híbrido, mp3, e o que vier acima de 44.1) e é lida por enchimento e descarga de memória (Buffer) em circuito conversor digital-analógico (DAC – Digital analogical converter).
Oversampling de CD, segundo os Doutores, é o mesmo que tirar leite de pedra. Não se tira de onde não tem. É mera interpolação, bem claro para quem lida com imagem. Sampling é exemplificação; oversampling, traduzindo, é “super-exemplificação”, muita exemplificação, para os leitores leigos que vierem aqui. Em latim já se dizia: "Nilhil nilo fit": Do nada, nada surge.
“Quanto ao artigo da Sra. Tham, infelizmente não apresenta nenhum rigor científico…” Total rigor científico! Ela explica passo a passo e quem é engenheiro não tem como contestar, a não ser que conteste o software Cool Edit Pro e os fundamentos da matemática e física.
“Eu não vejo ela (Christine Tham) citar em nenhum momento o fato de que a própria matriz em fita (Já falei que a matriz hoje não é só em fita) que gerou ambas as gravações apresentar ruído de fundo…” Ela falou disso indiretamente quando falou que o ruído de fundo (Noise floor) (Ruído de patamar frequencial) existe inclusive no CD, que é digital e esse valor é de –88dB. Ela não se preocuparia com algo tão primário; ela escreve para conhecedores do assunto. Não está escrevendo para iniciantes, claro.
“…Ponderação A, proporcional à audibilidade das diversas regiões de frequência…” Falou disso sim, quando “retalhou” as regiões de freqüência do LP, destacando –50dB sinal ruído para a região abaixo dos 500 hz e -96dB para as regiões acima disso. Falou sim.
“De fato, ninguém nunca se preocupou em estabelecer um limite superior para a resposta em frequência dos LP's…” Mas não há limites! Christine Tham acabou de falar isso em seu artigo.
“É porque os fabricantes sempre souberam que o restante do sistema (falantes, microfones e etc) e principalmente os ouvidos não respondem acima de 20 kHz…”. O problema desse patamar máximo (Teoricamente – A medicina está vez em quando revendo seus conceitos, vide imprensa diária) não é ele em si, mas a qualidade média que nele deve estar presente! Não adianda chegar a isso com o som das freqüências de baixo muito ruins. É a média! Eleva-se o patamar de cima para que a parte do meio fique confortável. Diga-se: Qualidade.
E não compreendo porque as pessoas só se preocupam com as altas freqüências quando as mais relevantes são as médias e graves. É onde há realmente a definição do som. E também não entendo porque a preocupação é só com “teto” máximo e não com a qualidade do espectro geral de forma global.
“É importante frizar que mesmo sendo muito interessante, o método usado pela Sra. Tham não serve para nenhum tipo de conclusão mais rígida.” Serve sim. São matematicamente e fisicamente precisos. Apresente um melhor?
“Infelizmente, os métodos para a comparação de áudio são extremamente difíceis de se conseguir, e muitas vezes descambam para a subjetividade (como é o caso dela).” Absolutamente não! A engenheira Christine Tham foi de uma rigorosidade científica demonstrada documentalmente para quem quiser contestar dentro da ciência, e não a contestação subjetiva. Os “números dela” devem sim, serem contestados com outros “números”. (Joaquim Martins Cutrim).
 

JOAQUIM MARTINS CUTRIM, contestando o que foi escrito entre aspas. Apenas parte do texto provocativo da discussão:


"O vinil realmente consegue em tese reproduzir acima de 20khz, mas seus alto-falantes infelizmente não".
Antigamente não. Hoje em dia os tweeters são capazes sim. E já há tempo isso acontece, há mais de 20 anos.
Agora volto a frisar: A questão não é teto de freqüência, mas a qualidade delas por todo o espectro e a faixa relativa de freqüência e não a faixa dinâmica.
“O número de bits por sample não influencia a resposta em freqüência de um sistema, quem manda é a taxa de amostragem.”
Resposta: Claro que influencia. É detalhamento, a “escadinha” diminui cada degrau seu para representar cada nível e isso dá um erro de dithering menor também, respeitando sempre um limite máximo já concebido por quem inventou o DVD-A e o SACD. Conclusão: Menos erros de dithering, maior qualidade. Em cor isso é visível, para quem é familiarizado no assunto. (Joaquim Martins Cutrim).
 

(Resposta a um amigo): Mas só tenho três observações a fazer sobre o que escreveste:

1. Os 48 khz do LP não são audíveis, mas servem para dar "conforto" à faixa dinâmica dele assim como a faixa dinâmica relativa. É como uma grande estrada de 4 pistas com um imenso acostamento de 10 m do qual você nunca irá passar por ele e talvez nem dele usar 2 m na troca de um pneu. O que quis dizer com conforto é trabalhar com folga. É como ter um motor de 200 CV pra viajar, num carro estável.

2. Aqui já é questão de dar crédito: Por ter traduzido na íntegra o texto da Christine Tham, acredito nela piamente e de agora em diante CD para mim tem -88dB no início e durante a música e -108dB no final atingido o "floor card".

3. Os transientes portadores de freqüências ultrassônicas não são para serem ouvidos, mas é uma prova cabal da capacidade do LP de emitir sons uma vez que o engenheiro Alberto já havia afirmado que o LP tinha uma banda útil de freqüências de 100 khz. Esses sons ultrassônicos também propiciam conforto aos altos agudos gravados conferindo uma faixa dinâmica relativa (Aprendi isso com a senhorita Christine Mei Hoong Tham) confortável. Ou seja, o LP exagera tanto em dinâmica relativa, quanto em banda útil, quanto em teto de freqüências (48 Khz), mesmo que inaudíveis, são úteis para o "conforto" da dinâmica ficando léguas de qualquer compressão ou congestão como a Srª Christine Mei Hoong Tham fala.

Meu blog não é mera opinião. Leia-o blog e saberá que é opinião embasada. Você nem leu e criticou. E eu deixo bem claro aquilo o que é opinião e o que não é opinião. Christine Mei Hoong Tham não opina: Categoriza. Prova. São seus escritos cientificamente comprovados? Sim, são cientificamente comprováveis, pois fundamento tudo e tenho tudo documentado, vale dizer, impresso. Agora leia meu blog para isso confirmar. Fundamento tudo. Mas tenho estilo de escrita e não preciso pisar em ovos: Escritor, (Técnico ou não), ou tem credibilidade ou não tem. Erro, eletronicamente falando, é erro. Respondo que não. Não confunda resistência ôhmica com erro digital. Lei ohm com erro. Divergiremos até a morte. Erro é erro, perda é perda. Perda é uma diminuição da potência da energia da senóide em RMS; erro é falha.

Quanto ao honrado Sr. John Vestman, trata-se de um engenheiro de áudio que tem um saite publicado (Teve coragem de escrever sem provocação) e é engenheiro de áudio e produtor de estrelas de grandeza da música americana, não está fazendo besteiras com certeza. Aliás, se estivesse fazendo besteira, os rígidos engenheiros americanos seriam os primeiros a falar.E ele gravou não! Grava! Grava Elton John, Dianne Reeves, George Duke, Natalie Cole, Anita Baker e outros. Gravou Michael Jackson por anos. Deve ler o site dele antes de falar, como fiz. Ele pode categoricamente discutir eletrônica e engenharia de áudio e produção de mídias; ele é engenheiro eletrônico assim com Vossa senhoria. Até eu discuto, pois as bases eu sei e não preciso de equações para provar o que digo, nem são necessárias essas equações. Se sei qual é a precisão de um GPS, claro, sei. Não são mais precisos que um cérebro humano e disto sei porque tenho um. E não há nada mais preciso do que essas geringonças do que o cérebro humano. Quanto ao GPS, ele permite localizar qualquer lugar na terra com precisão de alguns metros. Claro que eu sei disso. Até playboys de carros com tunning sabem. É o conhecido Global Positioning  System.

“Seu o termo “emadeiramento” não é tecnicamente válido. Infelizmente não existe nenhum termo técnico como esses. Pode me dizer qual a unidade de medida de "emadeiramento?” Respondo: Por favor, não confunda análise subjetiva com objetiva. Em engenharia de áudio existe a parte da arte e da percepção que nenhuma equação irá definir. Não se pode excluir a parte subjetiva do cérebro humano e suas criações não-matemáticas, pois isso seria matar o criador de engenharia, o próprio homem. É comum em engenharia que o raciocínio dos engenheiros seja erradamente somente cartesiano e não dialético. Um raciocínio lamentavelmente linear. A vida comprova que a maioria é assim, não tem sensibilidade humanística. Éum erro de formação, de educação. Afirmação: Não sei qual é a sua formação, mas me parece que não é em área técnica...” Sou sim, técnico em eletrônica diplomado desde a época das válvulas passando pelos transistores até circuitos integrados. Mas tenho outros conhecimentos, com certeza.

Segunda Lei da Termodinâmica, a Entropia. Tudo no mundo tende para entropia. No caso da eletrônica, o exemplo melhor são os cabos (moles) ou fios (duros) e aí o problema é resistência. A entropia nesse caso irá ocorrer pela resistência ôhmica. A eletricidade é transmitida na superfície do condutor que sofre oxidação. Por isso, todo condutor tem perdas com o tempo. Fourier. Aqui você não disse nada, só confundiu o leitor. Não foi didático com um professor deve ser. E eu tenho elogios no que se refere ao item 20 do meu blog, por decanos em áudio e por doutores em música. “A cabeça de corte não me parece muito sutil”. É. E você desconhece a segunda geração do estilete de corte: O estilete quente, que é a evolução do estilete normal. E as madres digitais são mais comuns que as analógicas hoje em dia, devido ao baixo custo. E sua conclusão infelizmente é totalmente equivocada enquanto "conclusão". Nunca. conclusão é terreno pessoal. Você tem a sua eu tenho a minha. “O espectro do CD é limitado em torno de 20kHz...”. Não. Não é limitado em torno 20kHz, mas sim em exatos 22.05 Hhz, que é a metade da amostragem de 44.100 amostras por segundo. As perdas do CD não representam prejuízo significativo, principalmente se usamos o oversampling. Claro que representam. Essa é a maior reclamação dos audiófilos digitais. E você está confundindo oversampling, que é excesso de correção; com upsampling, que é uma tentativa frustrada de “aumentar” a amostragem de um CD de 16 bits. Do nada, nada se tira. Não se tira de onde não tem: É pura interpolação de dados. Eu falei: Pular de 16 bits não seria significativo em termos de detalhamento e pouco caberia no CD em torno de música com um setor de bits maior que esse. Por isso, pulou-se para o fichário de 24 bits, pois aí o CD não é mais lido de forma direta, e sim a partir de compactação MPEG. CD de áudio, só de 16 bits. O resto é software para ser lido. Um DVD tem quatro camadas de dados. Haja memória! Além disso, muita gente incorre no equívoco de confundir a mídia com o que fazem com ela. “O exagero de volume que os engenheiros de áudio usam na masterização dos CD’s atuais deixa a música pop extremamente irritante e cansativa para os ouvidos”. Aqui eu concordo com você. Há uma corrida para a produção de "Louds CD's". CD's com o volume alto demais. Vestman fala nisso. Tham publicou trabalho, logo merece crédito. Quem quiser  merecer crédito, que publique obra. Aí eu cito. Meu blog é obra fechada, registrada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Só cito trabalhos publicados e não textos eventuais. Quem citou-me a Srª Tham é produtor musical com experiência de mais de 40 anos em áudio-gravação e eu só não posso citar o nome dele aqui porque não tenho permissão.

Iazzeta foi didático e fenomenal. Dither ou dithering são chamados erros de "meio tom" e nisso, para mudar a minha opinião, haja pelo menos cinco livros e as referidas páginas. Afinal sou professor e sei como lidar com controvérsias. “Um erro de meio tom seria ouvido como desafinação, não como distorção”. E o que é desafinação senão um erro de padronização musical? Um erro inclusive matemático? O Lá tem que ter 435 hertz! Senão não será um Lá central! Pelo amor de tudo que há, isso é a pior coisa que pode acontecer em música! Eu tenho formação em Conservatório Brasileiro de Música e isso é o fim para o universo dos músicos! Desafinação nesse caso é deturpação do sinal original; é uma porcaria para engenharia e mais porcaria ainda para uma execução musical ao vivo! E a replicação dos sons pretende aproximar-se da música ao vivo. Claro! Óbvio. E Ninguém apresentou método melhor para comparação de mídias digitais entre si e elas com o LP ou áudio vinil. O problema é que existem muitos para criticar e poucos para produzir ciência. E não sou "equipamentófilo". Valorizo o estudo embasado e coerente do ponto de vista da ciência e lógica. E se essa sua preocupação subjetiva co o estudo de Christine Mei é grande, publique um trabalho contestando o que ela diz na biblioteca Pública da Austrália onde ela mora. Isso sim seria uma atitude científica. “Quando se faz uma conversão com fins de se comparar áudio analógico com digital a comparação não é válida, pois ela carrega consigo todos os erros que existem no processo de conversão A/D. Não vejo como não utilizar o Cool Pro Edit para a avaliação, embora preferisse que mídia analógica fosse analisada por equipamentos analógicos evoluídos que não existem, pois o mundo deu as costas para algumas coisas analógicas. Você só criticou a Christine Tham até agora. Faça um trabalho como o dela, faça. Esperamos! Eu faria se tivesse o conhecimento e a categoria dela. Tham Mei explicou que na conversão do sinal dos registros do LP para o mundo digital houve considerável perda de faixa dinâmica, dado o comportamento característico do LP de ter "bônus" de até +6 dB SPL vindos da gravação e dos transientes "exagerados" que eles possuem. Ela fez essa restrição, mas isso não impediu-a de medir coisas importantes como o "noise floor" do LP e do CD em diversas faixas do espectro até o fim humanamente auditivo dele e analisou e pasmou-se com a faixa de frequência relativa do LP que é maior que a do CD. E que “Determinada curva denominada em engenharia de ponderação "A" mostra que o ouvido é menos sensível a 500Hz do que a 2.000Hz”. Desculpe-me, mas só se for o seu ouvido. O meu não. Tham falou em sons ultrassônicos e não deu o teto (Ceiling). Deixou em aberto esta parte. Mas é claro que existe uma finitude, nem se precisaria, por exemplo, a chegar-se aos megahertz. A autora Christine foi o tempo todo humilde e pediu opiniões no final, o que é raro com tanta gente narcísica neste mundo. O trabalho da Tham é referência. Procure na Audio List - Site brasileiro. Lá você vai descobrir quantas pessoas a usam como referência.

Existem autodidatas. As melhores educações não são as formais. Há um arquiteto no Rio de Janeiro que recebeu um diploma sem nunca ter para entrado numa faculdade. E isso é fato conhecido no ambiente de arquitetura do estado do Rio de Janeiro. Existe muita gente com graduação, ou seja, educação superior formal que é uma lástima. Eu já comprovei isto na minha área de nível superior. Tham é formada em Ciências da Computação e se ela é formada nesta área da ciência tecnológica, tem gabarito para afirmar o que afirma. E o que demonstra em dados e imagens. Vejo que muitos nessa área querem dar “carteirada”. Para conseguir-se reconhecimento, precisa-se de um ou alguns livros durante a carreira. Isso sim. E se possível, do reconhecimento dos próprios colegas. Eu mesmo, se eu tivesse dúvida do que algum engenheiro contrariamente aos meus argumentos falasse, teria que escutar pelo menos uns 10 engenheiros e mais uns 5 livros pelo menos.

Vejo que muitos só querem criticar e ficar na arquibancada ou na outrora geral. Ficar de platéia é cômodo! Quero ver algum desses torcedores do contra fazerem um trabalho à altura do da Christine Mei Hoong Tham. Aí sim poderia substituir o trabalho dela por outro trabalho. Fora isso, sem chance. Publiquem à altura se quiserem criticar cientificamente. Eu só coloco dados no meu blog de provenientes de trabalhos públicos na web ou no meio tradicional escrito, em bibliotecas oficiais, como é o trabalho de Pedro Ferreira e Christiam Herrera, que ambos cito em meu blog. Herrera é Doutor em ciências da computação e graduado em engenharia eletrônica pela UFMG. Quero informar-lhe que já dei entrevista publicada em revista nacional de grande circulação, junto com o nome do Herrera. “O número de bits por amostra não tem nenhuma influência na resposta em frequência”. Claro que sim: Em termos de qualidade. Estude mais ou re-estude. É sabido que os bits foram aumentados justamente para superar o CD de 16 bits pelo DVD-A de 24 bits. O detalhamento dos instrumentos aumenta.

Comentários a um texto sobre vinil. Julgue você mesmo, leitor.

“Um disco de vinil o som será um pouquinho pior do que na última vez”. O fato de tocar um disco de vinil o arranha, danificando a informação. É claro que se for uma boa pick-up essa piorada no som é praticamente imperceptível, mas multiplique por muitas tocadas”.



Este escritor desconhece que engenheiros da STANTON MAGNETICS fizeram um teste em que consistia em reproduzir um única faixa de um LP em boas condições de uso em 80.000 ciclos, o que equivale a 80 mil vezes, respeitando a troca de agulhas a cada 500 horas, que é a validade delas, e nenhum desgaste significativo foi verificado ao sulco desse LP ao microscópio eletrônico de varredura. Isto está no meu blog vinilnaveia, com a respectiva fonte.

“Já no CD, somente o manuseio incorreto é que arranha a superfície onde os dados estão sendo lidos. O ato de tocar um CD não prejudica em nada a qualidade sonora”.

Ele esqueceu-se da oxidação que existe, para mais, ou para menos em qualquer CD ou mídia digital. Esperemos se uma mídia digital durará 70 anos. E do fungo Geotrichum, que literalmente "come" a camada de Policarbonato de um CD, descoberto em 2001 por cientistas, abrindo assim, com suas hifas (Raízes do fungo), o caminho para a oxidação da reflective layer de alumínio assim como também destruindo-a fisicamente. Se esta destruição ultrapassar 200 Bler, segundo o redbook da philips, o CD pára de tocar.

Em vinil, a qualidade do áudio é maior nas bordas do que no centro, porque a rotação é constante. Ou seja, o som das músicas mais próximas do centro deve ser escrito em uma superfície quase 1 terço das músicas da borda. No CD, a velocidade linear (Ele roda mais rápido nas primeiras músicas e mais lento nas úiltimas) é constante e a qualidade da leitura não depende da posição da música no CD.

Tudo errado! Ele não considera a mudança de velocidade corretiva da Lathe Cutter (Cortadora dos sulcos) e nem a nova técnica DMM da Teldec que eliminou o problema da última faixa em certas gravações (Efeito bridging). Isso deu-se, essa nona técnica DMM - Direct metal mastering, devido a descoberta de um cobre mais mole na natureza: O Cobre Pirofosfato.

Para que a largura dos sulcos (Que que é isso! Chamou de largura a sinuosidade das freqüências graves.) em um vinil não fique exagerada,  é aplicada uma equalização corretiva no ato do corte da matriz (A chamada Curva RIAA). (Não é curva RIAA, é equalização padrão RIAA). Quando se faz a leitura em uma pick-up, o circuito do pré-amplificador deve aplicar uma equalização para compensar a que foi feita no corte (Só nos graves abaixo de 500 hz, s.e). Alguém já ligou outra coisa na entrada “phono” de um amplificador e viu como som fica estranho? (Claro, foi projetado para baixas tensões, o que é correto) Ou seja, o som gravado no vinil está “mexido” (Só em RMS, não em quantizações imperfeitas como no digital) e tem que ser “desmexido”. (Nada acrescentou).

Um vinil, uma vez arranhado, arranhado está. O CD tem uma resistência bem maior a arranhados (Duvido! Eu quase perdi um por arranhões feitos pela própria bandeja do CD player). devido aos algoritmos de detecção e correção de erros de leitura. (Vai nessa! E a oxidação? E o BLER de 200 do Redbook?) Tudo bem, muitas vezes ele até “inventa” áudio p’ra gente quando vê que não conseguiu recuperar o erro de leitura, mas a gente nem se dá conta disso. Se “mexeu” no som, pelo menos foi com boa intenção. (Ótima intenção: A de falsificar o detalhamento do áudio ou anulá-lo e produzir perdas sonoras que dariam mais reconhecimento aos instrumentos).

Antigamente, e isso eu nunca ouço ninguém falar, eram raríssimas as pessoas (Absolutamente não é verdade.) que tinham dinheiro e disposição para ter um bom player de vinis (Chama-se a isso toca-discos de vinil). O que se tinha eram aquelas vitrolinhas Philips com o falante na tampa cor-de-abóbora que faziam “clock” pra ligar e “tleck” pra desligar. (Inverdade e preconceito com os mais pobres e as coisas mais simples). Ou seja, o povo não tinha boas condições de audição (Quer dizer não tinha bons equipamentos, do contrário é assunto para médico otorrinolaringologista). Já com os CD players, o kit ótico-mecânico-eletrônico de leitura é praticamente o mesmo pra qualquer player, caro ou barato (Não! Faltou conhecimento! Há leitoras mais bem concebidas do que aquelas cujas “molinhas” de foco perdem a tensão com o tempo e conversores de 4 ordens! Os de 1ª ordem são os dos tocadores mais caros). Ou seja, todo mundo tem acesso a praticamente o mesmo nível de qualidade de leitura. (Jamais. Leitoras baratas pulam muito e “oversampleiam” muito também). Assim, se você quer que sua música seja ouvida com qualidade pela maioria das pessoas, o CD é imbatível. (Ilusão).

Então, se vc gosta de vinil e tem muita grana para uma MkII (Não é nem de longe o melhor em toca-discos! o são, os de audiófilo, mais caros) com agulha cara (Só agulha? Esqueceu a cápsula?) e pré-amplificadores (Nem se precisa disso com uma cápsula MM de alta saída!) com compensação RIAA. Compre o vinil e só o rode uma vez - Para passar para um CD! Resposta: Que preconceito e desconhecimento. Aí depois o CD dele "morre" (Oxida ou "funga") e ele sai correndo atrás do mesmo LP num sebo.


E-mail: joaquim777@gmail.com